Data Privacy Brasil atua para proteger os direitos de crianças e adolescentes em plataformas educacionais
A Data Privacy Brasil protocolou uma contribuição como amicus curiae no procedimento nº 00261.001328/2023-77, instaurado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O objetivo é debater e propor medidas contra a coleta e o compartilhamento indevido de dados pessoais de crianças e adolescentes por plataformas educacionais digitais.
Por Eduardo Mendonça e Natasha Nóvoa
Durante a pandemia de Covid-19, a digitalização da educação mundial se tornou uma solução emergencial para garantir a continuidade do ensino. No entanto, essa transição acelerada expôs lacunas graves na proteção de dados de crianças e adolescentes.
Esse cenário levou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) a instaurar, em maio de 2023, o procedimento nº 00261.001328/2023-77 em face de plataformas de ensino. A investigação foi motivada pelo relatório “Como eles ousam espiar minha privacidade?”, publicado pela Human Rights Watch
[1] [1] HUMAN RIGHTS WATCH. “How Dare They Peep into My Private Life?”. Disponível em: https://www.hrw.org/report/2022/05/25/how-dare-they-peep-my-private-life/childrens-rights-violations-governments. Acesso em: 9 mar. 2025.. O estudo analisou 163 plataformas educacionais em 49 países e revelou que 89% delas coletavam e compartilhavam dados de estudantes com terceiros, muitas vezes para fins publicitários.
No Brasil, sete plataformas de recursos digitais adaptativos para o ensino e aprendizagem, que haviam sido recomendadas pelos Estados de São Paulo e Minas Gerais durante a Pandemia, foram identificadas como violadoras das normas de proteção de dados: Estude em Casa, Centro de Mídias da Educação de São Paulo, Descomplica, Escola Mais, Explicaê, Manga High e Stoodi. Destas instituições, cinco celebraram contratos de doação com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo na primeira metade de 2020, com o objetivo de fornecer, a mais de um milhão de alunos da rede estadual, acesso aos serviços de aprendizagem oferecidos pelas plataformas.
Contudo, observou-se que tais contratos não continham cláusulas sobre proteção de dados pessoais, o que facilitou a exploração comercial dos dados obtidos por rastreadores (cookies), violando os princípios da finalidade e adequação previstos na LGPD, bem como à norma jurídica de proibição de tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes além das atividades estritamente necessárias do art. 14, § 4º da LGPD. Ou seja, essas práticas extrapolavam o escopo educacional (a atividade estritamente necessária), violando a privacidade e a proteção de dados de crianças e adolescentes.
As práticas abusivas identificadas pela Human Rights Watch e denunciadas à ANPD envolviam monitoramento da navegação dos estudantes, rastreamento de localização e acesso a listas de contatos telefônicos. Além disso, essas plataformas permitiam a criação de perfis comportamentais dos usuários, que eram utilizados para segmentação de anúncios personalizados e para prever comportamentos futuros. Essas condutas extrapolam o escopo educacional e representam violação dos direitos fundamentais, como o direito à privacidade e proteção de dados pessoais. Isso é agravado no contexto da infância e adolescência, onde a vulnerabilidade desses indivíduos exige um nível elevado de proteção, conforme estabelecido pela LGPD. Essas condutas não só infringem as normas legais, mas também comprometem a segurança e o bem-estar dos alunos, expondo-os a riscos de manipulação e exploração comercial.
Em setembro de 2023, a Data Privacy Brasil solicitou sua participação como terceiro interessado no procedimento instaurado pela ANPD. O pedido foi aceito posteriormente, permitindo que a organização contribuísse formalmente para o debate e análise do caso.
Dando continuidade a essa atuação, em 13 de março de 2025, a Data Privacy Brasil protocolou uma contribuição como amicus curiae, fruto da parceria com a Katholieke Universiteit Leuven Centre for IT and IP Law (CiTiP – Bélgica). A pesquisadora e pós-doutoranda Elora Fernandes, do CiTiP, desempenhou um papel crucial na elaboração do Estudo Técnico-Jurídico que embasa essa contribuição.
Elora Fernandes, com sua expertise em direitos de crianças no ambiente digital, conduziu uma análise aprofundada do relatório da HRW. Sua pesquisa destacou a necessidade de garantir o melhor interesse da criança e a minimização de dados, além de discutir práticas comerciais abusivas em plataformas educacionais. Durante a condução da análise do relatório da HRW, identificou violações à LGPD e propôs medidas para proteger dados de crianças e adolescentes no ambiente educacional.
O objetivo da nossa contribuição é fortalecer a discussão sobre a proteção dos dados pessoais de crianças e adolescentes no ambiente educacional, bem como propor medidas concretas para impedir novas violações. A partir de uma dialética com o estudo desenvolvido pela Dr.ª Elora Fernandes (Universidade de Leuven), destacamos as seguintes recomendações à ANPD:
- Declarar ilegais quaisquer práticas de tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, por plataformas educacionais, que extrapolam a finalidade educacional e princípio do melhor interesse, bem práticas que violam direitos fundamentais relacionados à privacidade e à proteção de dados.
- Promover a imediata conscientização das Secretarias de Educação sobre a necessidade de incluir cláusulas em contratos de doações de tecnologias que proíbam práticas de análise agregada de dados oriundos de rastreadores (cookies) fora das atividades estritamente necessárias, em respeito ao art. 14, §4º da LGPD.
- Reconhecer que as tecnologias intrusivas de rastreamento em aplicações de internet utilizadas por crianças e adolescentes no ambiente educacional produzem um cenário de “exploração comercial” vedado pela LGPD e pelas Diretrizes Gerais da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Ambiente Digital (Resolução nº 257/2024).
- Aprovar uma resolução específica sobre proteção de dados pessoais em edtechs, com normas proibitivas sobre a exploração comercial de cookies e demais tecnologias de rastreamento, baseando-se nos eventos ocorridos em 2020 em São Paulo e Minas Gerais.
Para nós, esse caso tem potencial de ser um marco na regulação do uso de tecnologias educacionais no Brasil, uma vez que a decisão da ANPD poderá estabelecer diretrizes definidas sobre o tratamento de dados de estudantes, além de reforçar a necessidade de maior fiscalização sobre práticas abusivas no setor de tecnologia educacional e promover maior conscientização sobre a importância da proteção de dados pessoais de crianças e adolescentes.
A Data Privacy Brasil reforça que continuará acompanhando a tramitação do procedimento e reforçando a importância da proteção dos direitos fundamentais no ambiente digital.
Esse caso nos lembra da necessidade de um debate cauteloso e transparente sobre a implementação de tecnologias educacionais, garantindo que elas respeitem os direitos fundamentais das crianças e adolescentes, bem como assegurem a soberania digital brasileira. A defesa destes direitos é um tema constante na Agenda da Data, cita-se, como exemplos, o nosso artigo IA e os direitos das crianças e a nossa contribuição na Tomada de Subsídios promovida pela ANPD em 2024, sobre proteção de dados pessoais de crianças e adolescentes.
Para entender mais o caso mencionado neste post, sugerimos a leitura do relatório da Human Rights Watch, nossa análise detalhada sobre o caso
[2] [2] DATA PRIVACY BRASIL. Como as Big Techs cravaram os dentes na educação brasileira. Disponível em: https://www.dataprivacybr.org/documentos/como-as-big-techs-cravaram-os-dentes-na-educacao-brasileira/. Acesso em: 9 mar. 2025.e o acompanhamento das atualizações da ANPD
[3] [3] Para acessar o processo público relacionado a este caso, visite o portal SEI (Sistema Eletrônico de Informações) da ANPD no seguinte link: https://anpd-super.mj.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_processo_pesquisar.php?acao_externa=protocolo_pesquisar&acao_origem_externa=protocolo_pesquisar&id_orgao_acesso_externo=0. No portal, você pode pesquisar pelo número do processo (00261.001328/2023-77) para obter detalhes específicos sobre o procedimento.sobre o procedimento em questão.
Veja também
-
IA e as mudanças no judiciário brasileiro
Em fevereiro de 2025, o CNJ aprovou nova resolução sobre IA no Judiciário, estabelecendo diretrizes para seu uso responsável e transparente. A Data Privacy Brasil contribuiu com recomendações sobre governança ética e proteção de direitos fundamentais.
-
Beyond Digital Rights: Towards a Fair Information Ecosystem?
One of the major challenges in the field of digital rights is the tendency toward segmentation and hyper-specialization in topics such as privacy, freedom of expression, net neutrality, data protection, and the regulation of AI systems. Learn more about the topic in the article published in Tech Policy.
-
A participação da Data Privacy Brasil no Paris AI Action Summit 2025
A Data Privacy Brasil estará na Cúpula de Ação Sobre Inteligência Artificial (IA) nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025, em Paris. Confira o texto e saiba como será nossa participação.
-
A construção da legislação de Inteligência Artificial no Brasil: análise técnica do texto que será votado no Plenário do Senado Federal
A Comissão Temporária Interna de Inteligência Artificial (CTIA) do Senado Federal aprovou o relatório do substitutivo do Projeto de Lei 2338/2023, que objetiva definir as normas jurídicas de regulamentação dos usos de sistemas de Inteligência Artificial no Brasil. Confira o texto análise sobre o tema em nosso site.
-
IA e os direitos das crianças
Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente presença da Inteligência Artificial (IA) em diversos setores, surge uma preocupação central: como proteger as crianças e adolescentes em um cenário onde as interações digitais estão se tornando cada vez mais prevalentes? Saiba mais no texto.
-
Data Privacy Brasil submete contribuição para o Grupo de Trabalho do Conanda
O objetivo é contribuir para o desenvolvimento da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Ambiente Digital. Confira quais foram as nossas indicações no texto.
-
Relatório aponta que uso da IA nas eleições não causou impacto negativo
Na quarta-feira (16), Carla Rodrigues, coordenadora da área de Plataformas e Mercados Dgitais na Data Privacy Brasil esteve presente no programa Jornal da Cultura. A edição repercutiu o relatório "IA no primeiro turno: o que vimos até aqui?", uma parceria entre Aláfia Lab, *desinformante e Data Privacy Brasil.
Veja Também
-
IA e as mudanças no judiciário brasileiro
Em fevereiro de 2025, o CNJ aprovou nova resolução sobre IA no Judiciário, estabelecendo diretrizes para seu uso responsável e transparente. A Data Privacy Brasil contribuiu com recomendações sobre governança ética e proteção de direitos fundamentais.
-
A participação da Data Privacy Brasil no Paris AI Action Summit 2025
A Data Privacy Brasil estará na Cúpula de Ação Sobre Inteligência Artificial (IA) nos dias 10 e 11 de fevereiro de 2025, em Paris. Confira o texto e saiba como será nossa participação.
-
A construção da legislação de Inteligência Artificial no Brasil: análise técnica do texto que será votado no Plenário do Senado Federal
A Comissão Temporária Interna de Inteligência Artificial (CTIA) do Senado Federal aprovou o relatório do substitutivo do Projeto de Lei 2338/2023, que objetiva definir as normas jurídicas de regulamentação dos usos de sistemas de Inteligência Artificial no Brasil. Confira o texto análise sobre o tema em nosso site.
-
IA e os direitos das crianças
Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente presença da Inteligência Artificial (IA) em diversos setores, surge uma preocupação central: como proteger as crianças e adolescentes em um cenário onde as interações digitais estão se tornando cada vez mais prevalentes? Saiba mais no texto.
-
Data Privacy Brasil submete contribuição para o Grupo de Trabalho do Conanda
O objetivo é contribuir para o desenvolvimento da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente no Ambiente Digital. Confira quais foram as nossas indicações no texto.
-
Relatório aponta que uso da IA nas eleições não causou impacto negativo
Na quarta-feira (16), Carla Rodrigues, coordenadora da área de Plataformas e Mercados Dgitais na Data Privacy Brasil esteve presente no programa Jornal da Cultura. A edição repercutiu o relatório "IA no primeiro turno: o que vimos até aqui?", uma parceria entre Aláfia Lab, *desinformante e Data Privacy Brasil.
-
IA no primeiro turno: o que vimos até aqui?
Aláfia Lab, *desinformante e Data Privacy Brasil lançam relatório com análise sobre o uso de IA no primeiro turno das eleições de 2024.
-
‘Nudes’ falsos, deepfake e jingles sintéticos marcam uso da IA no primeiro turno e apontam desafios para 2026
Embora o temor de desinformação massiva não tenha se concretizado, casos registrados na eleições municipais servem de alerta para a corrida presidencial, avaliam especialistas. Confira a reportagem sobre o novo relatório do Observatório IA nas Eleições, parceria entre Data Privacy Brasil, o Aláfia Lab e desinformante.
-
Data participa da 9ª edição do Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet
Estão abertas as inscrições para a 9° edição do “Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet”, que acontece no dia 23 de outubro de 2024, em São Paulo.
-
IA com Direitos: diálogo e colaboração para regular e proteger
A Data Privacy Brasil lança projeto para unir pessoas e organizações para uma regulação de IA centrada em direitos no Brasil.
-
Data Privacy Brasil e Aláfia Lab lançam o “Observatório de IA nas eleições”
A Data Privacy Brasil, em parceria com o Aláfia Lab e o *desinformante, lançam o “Observatório de IA nas Eleições”, uma nova plataforma que tem o objetivo de mapear e registrar casos de uso de IA generativa durante as eleições brasileiras de 2024.
-
Leituras fundamentais para compreender o debate de regulação de mercados digitais no Brasil
O tema da regulação econômica dos mercados digitais tem se tornado cada vez mais crucial para democracias contemporâneas, como a brasileira. Confira as recomendações sobre o tema em texto escrito por Rafael Zanatta, codiretor da Data.
-
IA e direitos para quem trabalha
Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente presença da Inteligência Artificial (IA) em diversos setores, surge uma preocupação central: como proteger quem trabalha em um ambiente de rápidas transformações? Confira no texto.
-
No aniversário de 6 anos da LGPD, Data Privacy Brasil pede priorização da proteção das crianças e adolescentes
A tomada de subsídios é mais um passo na construção de uma agenda de regulação da ANPD neste tema, em julho, diversas organizações da sociedade civil pediram aumento do prazo para a agência devido à importância da discussão.
-
Entidades civis exigem da ANPD mais prazo para discussão de proteção de dados de crianças e adolescentes
Dada a importância do tema e a necessidade de um prazo maior para análise, compreensão e produção de contribuições, diversas entidades assinaram uma Carta Aberta solicitando à ANPD a ampliação do prazo por mais 30 dias.
-
Plataforma de inteligência artificial usa imagens de crianças brasileiras sem autorização
Reportagem do Jornal nacional aborda como uma plataforma de inteligência artificial na Alemanha está usando imagens de crianças brasileiras sem autorização. Rafael Zanatta, codiretor da Data Privacy Brasil fala sobre as principais preocupações relacionadas ao tema.
-
IA na sala de aula: Construindo modelos participativos para a comunidade escolar
Como a comunidade escolar pode participar da governança das tecnologias de ensino-aprendizagem? Para responder a esta questão, lançamos a cartilha “Inteligência Artificial na Sala de Aula: modelos de participação para a comunidade escolar”.
-
IAs nas eleições: ‘socializar e compartilhar não apenas os benefícios mas também os riscos’
O TSE deve votar hoje as regras para as eleições municipais. Bruno Bioni, diretor do Data Privacy Brasil, fala sobre resolução que deve disciplinar uso de tecnologias de inteligência artificial nas campanhas.
-
Data Privacy Brasil demanda esforços públicos e privados nas eleições de 2024 diante das IAs
A Data Privacy Brasil vem a público elogiar a aprovação de novas regras para eleições de 2024 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de 27 de fevereiro, sob relatoria da vice-presidente da corte eleitoral, ministra Cármen Lúcia, bem como manifestar preocupações com relação aos potenciais usos abusivos de tecnologias da informação nas eleições deste ano.
-
Temas Centrais na Regulação de IA: o local, regional e o global na busca da interoperabilidade regulatória
A Data Privacy Brasil anuncia o lançamento de seu position paper sobre temas centrais na regulação local, regional e global de inteligência artificial. O documento traz os principais pontos de convergência entre mais de 20 fontes normativas, sem deixar de considerar as particularidades necessárias para o contexto brasileiro.
-
Confundida com criminosa por ‘Inteligência Artificial’ denuncia racismo: “Discriminada por ser pobre e preta”
Um erro da IA (Inteligência Artificial) usada no reconhecimento facial das câmeras de um evento em Aracaju (SE), motivou a abordagem. Ela conta que, meia hora após chegar à micareta, três agentes à paisana da PM a interceptaram. Perguntaram o nome dela e pediram o documento. Como ela estava sem o RG, o constrangimento iniciou.
-
EUA adotam novas diretrizes para IA
Na última segunda (30/10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden assinou um decreto sobre inteligência artificial, o qual busca equilibrar as necessidades de empresas de tecnologia de ponta com a segurança nacional e os direitos dos consumidores. O governo estadunidense almeja estabelecer um conjunto de proteções que possam ser fortalecidas por legislações e acordos globais. Mas quais disposições são essas? Vamos conferir!
-
Data Privacy Brasil participates in UN’s OHCHR briefing on Brazil
The organization highlighted how the advance of edtech has been violating children’s privacy in the country
-
Privacidade e Proteção de Dados: Uma abordagem dos direitos das crianças para a criptografia
Há quem entenda que a garantia do anonimato pela criptografia e a proteção de crianças na internet são coisas separadas, até mesmo opostas. Porém, novo relatório propõe uma olhar mais complexo e multissetorial para a questão.
-
Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa participa da Reunião Ministerial da OCDE sobre economia digital
Evento teve como principal tema de debate os caminhos para um futuro inclusivo no ambiente virtual
-
Organização Mundial do Comércio realiza a sua 12ª Conferência Ministerial
A cobertura do evento, dedicado a acordos e negociações envolvendo comércio internacional, foi acompanhada pela Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa.
-
Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa participa do painel “Proteção de criança online na pandemia: ferramentas e boas práticas para um ambiente seguro”
Workshop, que faz parte das atividades do 12 Fórum da Internet no Brasil, buscou apresentar e debater o surgimento de novas ferramentas para conter as ameaças que crianças e adolescentes encontram ao utilizarem a internet
-
The regulation of digital platforms is already a reality
The Digital Markets Act is about to be approved in the European Union and is expected to impact other jurisdictions
-
Conectas e Data Privacy Brasil lançam a 31° edição da Revista Sur
Publicação proporciona debates a respeito dos impactos da pandemia sobre os direitos coletivos e liberdades individuais no Sul Global
-
A regulação de plataformas digitais já é realidade
O Digital Markets Act está para ser aprovado na União Europeia e deve impactar outras jurisdições
-
DISCUSSION PAPER No 2/2021: A MULTIJURISDICTIONAL ANALYSIS OF DATA-DRIVEN MERGERS: CURRENT ASSESSMENT AND PUBLIC POLICY PROPOSALS FOR BRAZIL
Data Privacy Brazil Research in partnership with the Brazilian Institute for Consumer Protection (Idec) launches a seven month study about data-driven mergers led by the researcher Lucas Griebeler Motta (University of Chicago).
-
A proteção legal dos dados pessoais de crianças e adolescentes no Brasil
Discussões sobre a proteção de dados de crianças e adolescentes ao longo do processo de discussão da LGPD no Executivo e Legislativo, buscando entender como chegou-se ao atual art. 14 da lei.
-
TikTok e o “caso Antonella” na Itália
Uma menina de 10 anos chamada Antonella foi ao banheiro da sua residência, sozinha, levando seu celular, para realizar um desafio denominado blackout challenge no aplicativo TikTok. O desafio consistia em tentar ficar sem respirar o máximo possível. Para tanto, ela colocou uma faixa ao redor do pescoço, o que gerou um desmaio, seguido de um coma. […]
DataPrivacyBr Research | Conteúdo sob licenciamento CC BY-SA 4.0