Article | Defendendo o Brasil do Tecnoautoritarismo | Assimetrias e Poder
Tecnoautoritarismo e atuação da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa são destaques em artigo publicado pelo Center for International Governance Innovation
As vésperas das eleições presidenciais no Brasil, a coordenadora de projeto no Montreal Institute for Genocide and Human Rights Studies da Concordia University, Marie Lamensch realiza análise das medidas tomadas durante o governo de Jair Bolsonaro: alegação de fraude no processo eleitoral, perseguição a ativistas, ataque a liberdade de expressão e à jornalistas por meio das redes sociais e disseminação de notícias falsas, são apenas alguns dos exemplos dos impactos negativos das novas tecnologias nos processos e instituições democráticas brasileiras.
Apesar disso, Marie destaca a atuação de organizações da sociedade civil no combate ao tecnoautoritarismo de Bolsonaro e cita o trabalho da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa. Entrevistado por Lamensch, Rafael Zanatta, diretor da Associação, “explica que o tecnoautoritarismo brasileiro inclui não apenas atacar as críticas nas redes sociais, mas também centralizar bancos de dados pessoais; compartilhamento abusivo de dados com órgãos de inteligência e segurança pública; expansão da vigilância, inclusive por meio do reconhecimento facial; e o desenvolvimento de novos sistemas de informação e inteligência, às vezes com o envolvimento das forças armadas.”
A falta de transparência em relação à moderação de conteúdo por plataformas digitais e o combate aos ilícitos de dados nas eleições, também são destaque no artigo. Para acessar o texto na íntegra, clique aqui.
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